MÃE JÁ SEI O QUE QUERO SER: JORNALISTA! PARTE: V

20:35


Não, não desisti da faculdade e muito menos troquei de curso. Apenas cansaço e a falta de tempo, mas, para alegria de muitos irei postar os meus últimos semestres, como foram agitados e bem turbulentos.
Pra quem chegou aqui de paraquedas e não conhece eu iniciei uma série no meu blog (MÃE, JÁ SEI O QUE QUERO SER: JORNALISTA!), onde eu conto as minhas experiências no curso de jornalismo. Acho que já desanimei muita gente por aqui contando as minhas experiências (brincadeira).

Muitas coisas aconteceram na minha vida profissional desde que deixei de postar, consegui um estágio na área que eu tanto amo, fui aceita na iniciação cientifica e um grande carga de conhecimento e amadurecimento.

Mas,vamos nessa!

O meu 4º semestre foi  tranquilo, produtivo e mais teórico do que prático. A minha aula mais esperado do ano foi  de fotojornalismo, só que acabei gostando mais de Ética e legislação do que da aula mais esperada.

Ética e legislação: Ética\moral, jornalismo e poder, conceitos jurídicos, interesse do público, direito penal e jornalismo, direito de imagem e redes\conteúdo.

Linha editorial, com posicionamento do veículo, os crimes mais comuns cometidos por jornalistas, que são:
Omissão: quando deixam de dizer o que é essencial para entendimento;
Comissão: Quando cometem um erro técnico 
Presunção: Passa uma opinião maquiada como se fosse fatos

Crimes de comunicação:

Calunia: Manifestação da vítima, ter uma acusação de crime e a acusação feita deve ser falsa.
Ex: Um jornalista escreve uma matéria acusando ****** de homicídio e essa acusação é falsa. Então, o jornalista atribui a responsabilidade de um crime falso para *****, por ser um crime e falso e existe a manifestação da vítima o repórter é acusado de calúnia.                  

Difamação: Manifestação da vítima,ação não criminosa e pode ser verdadeira ou falsa/ofendendo a reputação.
Ex: "A mulher de fulano traiu ele ontem". Por mais que seja verdade e a pessoa tenha provas disso, espalhar esse fato viola a honra objetiva de fulano 'queimou o filme'= Crime de difamação.

Injúria: Manifestação da vítima,falso\verdadeiro e acusação vexatória não descrita.
Ex: Fulano é ladrão (não foi imputado nenhum crime ao Fulano, apenas um xingamento, e por isso, há a configuração de injúria e, não, de calúnia).
  

Fotojornalismo: A história da fotografia, a história do fotojornalismo, princípios básicos (técnica) diagrama,obturador, ISO, tipos de objetos e composição (linguagem fotográfica).

Depois fomos para prática, primeiramente tiramos fotos entre nós e depois fizemos matérias, para o blog que foi o projeto discente. 


(Foto feita por mim com o pessoal da igreja para uma pauta. Link da pauta)
(Foto também tirada por mim. Link da pauta)
(Diversidade musical. Foto também por mim)

Práticas de Web Jornalismo:   Aprendemos sobre o surgimento da internet, sobre web 1.0,2.0 e 3.0 e os termos para compreender o funcionamento dos blogs e gravamos podcast para postar na rádio e youtube. 

Jornalismo e novas tecnologias: O jornalismo e as tecnologias: do analógico ao digital,A evolução da linguagem digital a pré-internet e a Web 1.0, A coletividade: a Web 2.0, O texto jornalístico na era da internet, A web das\nas coisas:Web 3.0, A cibercultura: evolução da sociedade, A era digital na sociedade: economia, cultura, entretenimento e saúde e depois fizemos a oficina de web jornalismo, produzindo texto para blog. Link do blog com as matérias.


E por último tivemos Linguagem televisiva: História da TV\história do telejornalismo, Nomenclatura,Pauta, Script\como escrever para telejornalismo, Reportagem em TV, Câmera oculta\Micro câmera, Montagem de telejornal e Gravação de stand-up.
No finzinho do semestre fizemos uma gravação de um telejornal bem improvisado, foi uma forma de aprender mais e está diante das câmeras. 

Tudo que devemos saber sobre a criação de um telejornal

Ao vivo: Transmissão de um fato. A notícia na hora em que ela acontece. A transmissão pode ser feita dentro do estúdio ou no local do acontecimento.

Áudio: O som da reportagem.

Áudio ambiente: Som gravado na hora e no local em que a reportagem é feita. O som ambiente, além de ilustrar a matéria, pode conter informações importantes.

Audiotape: Termo técnico que indica a gravação de um texto do repórter via telefone.

Background ou BG: Som do ambiente ou música de fundo que acompanha a fala do repórter (off).

Bloco: Um telejornal é dividido em partes que chamamos de blocos.

Boletim: Resumo do fato. É gravado pelo próprio repórter no local dos fatos. Dá origem ao stand-up.

Break: intervalo comercial entre blocos

Cabeça da matéria ou cabeça do vt: É o lide da matéria. Quem lê é sempre o apresentador que introduz o assunto da matéria feita pelo repórter.

Chamada: Texto sobre os principais destaques do telejornal, transmitido dentro da programação normal da emissora. Tem como objetivo atrair o telespectador.

Contraplano: Recurso usado na edição da matéria. Quando o entrevistado aparece calado, olhando para o repórter, ou o repórter aparece fazendo uma pergunta para o entrevistado.

Deadline: Termo usado para definir o prazo final de qualquer procedimento.

Decupagem: É quando o editor marca a minutagem das melhores cenas e sonoras feitas pela equipe de reportagem na rua.

Deixa: Indicação para o Diretor de TV de onde ele deve cortar.

Entrevista: Diálogo entre o repórter e o personagem fonte da informação.

Escalada: São as manchetes do telejornal, sempre no início de cada edição. Serve para aprender a atenção do telespectador no início do jornal e informar quais serão as principais notícias daquela edição.

Espelho: É o cronograma de como o telejornal irá se desenrolar. Prevê a entrada de matérias, notas, blocos, chamadas e encerramento do telejornal.

Fade: É um escurecimento na tela. Fade in é o aparecimento, e fade out, o desaparecimento gradual da imagem na tela.

Fechamento: Momento de fechar o espelho e montar o script do jornal

Flash: Resumo da notícia gravada pelo repórter de rua.

Frisar: Efeito de congelamento de uma imagem

Fusão: Recurso de edição. Desaparecimento e aparecimento simultâneo da imagem, que chegam a ficar sobrepostas. Usada em matérias mais elaboradas.

GC: termo técnico que indica os créditos de uma matéria na lauda

Inserção em crawl ou roll: Entrada de legendas no rodapé da tela, da direita para a esquerda (crawl), ou de baixo para cima (roll).

Insert: Colocar imagem ou adio na matéria através de edição eletrônica.

Lauda: Papel com marcações especiais, em que o jornalista escreve os textos.

Lead: Invariavelmente está na abertura da matéria ou a cabeça da matéria lida pelo apresentador.

Link: Termo técnico que indica entrada ao vivo do repórter, do local onde acontece a notícia.

Locutor ou apresentador: Profissional que faz a apresentação das notícias no telejornal.

Manchete: Frase de impacto com informação forte.

Matéria: O mesmo que reportagem. É o que é publicado no veículo de comunicação.

Matéria bruta: fita não editada.

Nota ao vivo/pelada: Notícia lida pelo apresentador do telejornal, sem qualquer imagem de ilustração.

Nota pé: Nota ao vivo, lida ao final da matéria, com informações complementares.

Nota coberta: Nota cuja a cabeça é lida pelo apresentador e o texto seguinte é coberto com imagens. Esta nota pode ser gravada ou ao vivo.

Notícia: Acontecimento relevante para o público do telejornal ou qualquer veículo de comunicação.

Off the records ou Off: Informação que o jornalista não pode divulgar.

Passagem: Gravação feita pelo repórter no local do acontecimento, com informações a serem usadas no meio da matéria. É o momento em que o repórter aparece na matéria para destacar um aspecto da matéria.

Plano: Angulação da câmera. Pode ser plano geral, médio, americano, primeiro plano ou primeiríssimo plano.

Povo fala: Também chamado de fala-povo, é a entrevista feita com várias pessoas – uma de cada vez –, que repercutem determinado assunto.

Retranca: Identificação da matéria. É o nome que a reportagem tem. É usado apenas internamente e destaca apenas duas palavras do VT (Ex: INFLAÇÃO/COMÉRCIO)

Relatório de Reportagem: texto do repórter. Nela ele prevê a cabeça da matéria, os offs, passagem, sonora. É um roteiro para o editor de texto montar a matéria.

Script: O mesmo que lauda.

Sobe som do VT: Marcação técnica na lauda. Indica ao sonoplasta o momento em que deve ser colocado determinado som.

Sonora: É a fala do entrevistado na matéria.

Stand-up: Quando o repórter faz uma gravação no local do acontecimento para transmitir informações do fato. É usado quando a notícia que o repórter tem que dar é tão importante que, mesmo sem imagem, vale a pena.

Texto em off, ou off: Texto gravado pelo repórter – normalmente após a gravação da matéria. É a narração da notícia, colocada durante a matéria.

Time code: Relógio digital que conta o tempo de frames, usado para decupagem e edição de fitas.

Travelling: Movimento de câmera para acompanhar um objeto em movimento.

Videotape ou VT: Equipamento eletrônico que grava o sinal de áudio e vídeo gerado por uma câmera.

Vinheta: É o que marca a abertura ou intervalo do teleojornal. Alguns eventos importantes também merecem vinheta.
Profa. Heidy Vargas 

E foi assim que terminou meu 4º semestre, um sufoco!

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